Para quem não conhece, a pesca em alto mar é um esporte que não para de crescer ao redor do mundo, e geralmente após pescar o peixe e trazê-lo para o barco para tirar uma foto com o “troféu”, o mesmo é devolvido para o mar.

A pesca esportiva de mar aberto é dividida basicamente em 3 categorias:

JIGGING – onde você usa uma isca artificial pesada com um anzol amarrado na mesma, e uma vara mais curta, joga na água e espera ela chegar no fundo, fazendo movimentos especificos para trazê-la de volta ao barco, assim o peixe é atraído para a isca artificial e morde a mesma. As profundidades para este tipo de pesca podem variar de 50m até 120m de profundidade. As iscas utilizadas neste tipo de pesca pesam entre 100g e 300g.

POPPING – onde você usa uma isca artificial que não afunda, ou seja, permanece mais na superficie da água, e possuem um formato especifico para fazer um barulho mais forte na água, assim atraem os peixes mais agressivos. Esta pesca geralmente é feita nos recifes mais rasos, próximo de onde as ondas quebram. As varas geralmente são maiores, pois o barco para perto da arrebentação das ondas e você arremessa a isca para perto das ondas, atraindo assim os peixes predadores.

CASTING – é utilizado uma isca artificial chamada de “bait stick”, onde o formato da isca é similar ao de um peixe de verdade, podendo ser utilizado em profundidades mais rasas como POPPING ou em profundidades maiores como o JIGGING.

O que conta na hora de escolher a categoria de pesca a ser utilizada é o tipo de peixe que se encontra na área na qual você está indo pescar.

Na cidade de Tauranga na Nova Zelândia, permanecemos por dois dias para pescar o famoso “YELLOW TAIL KING FISH”, mas um ciclone estava passando pela costa e a pesca foi fraca, pescando peixes de no máximo 15 kilos, quando a espectativa era de peixes com 30 kilos.

De Auckland na Nova Zelândia, voamos por 3 horas até Nadi (pronuncia-se “NANDI”), uma das cidades principais de Fiji, no pacifico sul. Fiji é um país de terceiro mundo, e após deixar a Nova Zelândia você sente um choque ao andar pela cidade, pois em Auckland tudo é muito limpo e organizado, bem diferente das ilhas Fiji…Ali dormimos uma noite e no dia seguinte pegamos um vôo de 45 minutos em um avião pequeno para a ilha de Kadavu, uma das ilhas do arquipélogo.

Em Kadavu (pronuncia-se “KANDAVU”), pegamos uma lancha e em 35 minutos chegamos no MATAVA RESORT.

Neste Resort não existe ar-condicionado, ventiladores ou energia elétrica, apenas painéis de captação de energia solar, isso significa que energia elétrica somente das 9 da manhã até as 5 da tarde quando o tempo estiver com sol, bem no horário que não estávamos no hotel, pois acordávamos as 6 da manhã para tomar café e saíamos para pescar às 7, retornando somente as 5:30 da tarde.

O calor e humidade do ar fazem você suar o tempo todo, o que torna tudo mais difícil.

A pescaria em Kadavu foi melhor que em Tauranga na Nova Zelândia, mas também não foi o que se esperava. De qualquer maneira o pessoal conseguiu pescar alguns peixes na faixa de 40Kg.

Surf

O surf em Kadavu é simplesmente inexplorado e selvagem. A grande barreira de corais existente ao longo da ilha fazem as ondas quebrarem com certa perfeição e tamanho, podendo ir de pequeno a grande, ficando ao gosto de cada surfista.

No último dia, as ondas chegaram aos 10 pés, esquerdas e direitas para ninguém colocar defeito. Nenhuma alma viva por perto, era de delirar e chorar ao mesmo tempo, só vendo para crer.

Maiores informações sobre o surf você pode acessar na página do Resort: http://matava.com/adventures/surfing/

“Fiji Time” é uma expressão utilizada pelos nativos para dizer que agora você está em Fiji, então relaxe a vá devagar, pois aqui as coisas podem não acontecer na hora que você deseja…

See you next time!

From Fiji Time. Posted by Christian Herzog on 1/28/2011 (49 items)

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